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Rick Davies: a voz e alma do Supertramp se cala aos 81 anos

O mundo do rock perdeu uma de suas vozes mais marcantes. Rick Davies, vocalista, tecladista e cofundador do Supertramp, morreu em 6 de setembro de 2025, aos 81 anos, após uma longa batalha contra um mieloma múltiplo. A notícia entristeceu fãs em todo o mundo e reacendeu a lembrança do impacto que sua música teve — e ainda tem — em gerações de ouvintes.

De Swindon para o mundo

Nascido em Swindon, Inglaterra, em 1944, Davies começou sua trajetória musical ainda jovem, inspirado pelo jazz e pelo rhythm and blues. Em 1969, fundou o Supertramp, banda que viria a se tornar um dos nomes mais emblemáticos do rock progressivo e do pop dos anos 70 e 80. Ao lado de Roger Hodgson, deu voz a clássicos que atravessaram décadas, sempre com sua sonoridade característica no piano elétrico Wurlitzer.

O som que marcou gerações

Dono de um timbre barítono inconfundível, Davies se destacou tanto por sua interpretação quanto por suas composições. Foi a mente criativa por trás de músicas como “Goodbye Stranger”, “Bloody Well Right” e “Cannonball”. Já em parceria com Hodgson, participou da construção de hits eternos como “The Logical Song” e “Breakfast in America”.
O álbum Breakfast in America (1979), que vendeu milhões de cópias e venceu um Grammy, consolidou o grupo como uma das maiores bandas de sua época. A mistura de sofisticação musical e letras acessíveis fez do Supertramp um fenômeno global, e Davies esteve no centro dessa conquista.

Entre palco e bastidores

Além de músico, Rick também era um líder discreto, conhecido por sua resiliência e dedicação. Sua esposa Sue, com quem foi casado desde 1977, passou a gerenciar a carreira da banda a partir de 1984, ajudando a manter viva a chama do Supertramp mesmo após mudanças de formação. Davies seguiu à frente da banda em diferentes turnês até ser diagnosticado com câncer em 2015, o que o afastou definitivamente dos palcos.

Legado eterno Rick Davies deixa mais do que músicas: deixa uma herança cultural que influenciou artistas em todo o mundo. Seu estilo, equilibrando técnica e emoção, marcou uma geração e seguirá inspirando músicos que veem no rock progressivo não apenas um gênero, mas uma forma de arte. Como disse o comunicado oficial da banda, “grandes canções não morrem, elas vivem” — e o mesmo pode ser dito de Rick.

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